Mais um capítulo para vocês. Essa fic está um pouco longe de acabar, o que nos deixa mega felizes!
Foi uma noite cansativa e cheia de sonhos confusos. Acordei diversas
vezes na noite e, quando por fim levantei-me com mais sono que antes de me
deitar. Os olhos ardiam e as pálpebras pesavam.
Cambaleei de um lado a outro no quarto e voltei a apagar.
“A névoa da manhã que cega minha
visão,
É a mesma que me mostra a direção para o seu coração.”
A frase mais marcante de meu livro favorito ecoava em minha cabeça.
De repente voltei a noção. Junsu me olhava parecendo aliviado.
- Ela está acordando. – Disse ele.
Olhei em volta e notei a decoração da sala de estar. Minha mãe se
posicionava ao lado de Junsu procurando me ver.
- Como...? – Me sentia confusa.
- Desculpe Ali. Queria conversar com você, por isso acordei em seu
horário, mas quando vi que você não aparecia me preocupei e...
- O que você...? – Olhei em volta e parei o olhar assustada.
Deparei-me com a porta do meu quarto em um belo regaço. Boquiaberta
voltei-me a ele sem palavras.
- Ou era isso ou estaria aqui ainda igual a um tonto te esperando. – Fez
uma breve pausa. – Se eu não tivesse feito isso, agora você permaneceria
naquele chão gelado. – Dizendo isso, fez bico.
- Mas... Você quebrou a porta do meu quarto. – Levantei-me ainda sem
acreditar.
Ele me olhou confuso. Não dava pra ficar brava com ele me olhando com
aqueles olhinhos assustados. Respirei fundo e continuei:
- Certo. Obrigada. – E sorri-lhe. Ele sorriu-me de volta.
- Querida, como está se sentindo? O que aconteceu? Porque desmaiou? –
Perguntou minha mãe afobada.
- Calma mãe, acho que só dormi. Estava muito cansada. Nada com que deva
se preocupar tanto.
- Dormiu? Certeza? Sabe quantas horas esteve desacordada nesse raio de
sofá? – Disse parecendo indignada.
- N-não.
- Calma senhora, ela só está um pouco confusa. – e então Junsu voltou-se
a mim. – Esteve desacordada por pelo menos 4 horas.
- Mas isso não é tanto, eu só estava meio cansada.
- Para pessoas que estavam esperando que você estivesse dormindo durante
a noite, isso é o bastante pra pensar que está com sérios problemas.
Minha mãe saiu batendo o pé e o Junsu começou rir.
- Você preocupou todos nós e ainda ousou dizer que não era nada e
praticamente chamou-nos de malucos.
Eu ri.
Junsu perdera o horário do curso de aprimoramento e me instituiu como
sua professora substituta, no entanto eu imaginava que aquilo seria um desastre
total.
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