quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Fic Gift - Capítulo X ♥

Postado por Biia Cavagleiro às 07:40
HELLO!



A semana está mais rápida do que o planejado e estou com muitas postagens para serem feitas. Algumas pessoas estão me cobrando quanto a história, porque os capítulos são pequenos e com aquele gosto de "quero mais".
Então, decidi postar mais um capítulo, porque eu sou muito legal e compreensível! hehe




Capítulo 10~

Sexta-feira chegou rápido demais e já estava no fim. O fim de semana aguardava grandes surpresas e minha amiga parecia bem ansiosa.
- Sairei em breve. Não vejo a hora de estar aí. Estou tão ansiosa. – Disse-me em uma última ligação antes de nos vir, logo que saí do serviço. Eu também queria estar com ela, mas não me sentia tão bem no momento.
- Até mais tarde Lizy.
Naquela tarde, quando cheguei em casa, estava tudo silencioso. Junsu deveria estar no curso e meus pais trabalhando, então estava livre pra afogar minhas frustrações em um pote enorme de sorvete de chocolate.
Após colocar um shorts e uma regata, sentei-me no sofá ligando a TV. Não passava nada que prestasse.
Ao abocanhar a primeira colherada, a porta do banheiro abrir. Ainda com a colher na boca, parei e fiquei olhando na direção, de onde saiu minha mãe. Me senti aliviada.
- Que susto mãe, achei que estivesse sozinha. – Ela ignorou minha pergunta olhando o pote de sorvete em meu colo.
- Tá de porre? Alcoólatras se embebedam e você se joga no sorvete. Que clichê de melodrama. O que houve? – Aproximou-se e tomou uma colherada para si.
- Pensei que estivesse trabalhando. Saiu mais cedo?
Ela semicerrou os olhos.
- Deixa eu adivinhar: Você pensou que o Junsu fosse sair do banheiro e te pegar com esse potão de sorvete no colo e te achar uma garota gulosa. – Tentei ignorar olhando para a TV mas nem sequer sabia o que estava passando. – Hmmm, Sinto cheiro de amor.
Corei. Queimei.
- Você está louca? Eu não o amo, na verdade não sinto nada por ele.
- Você acha que sou boba? Percebo o modo como o olha.
Levantei sem dizer mais nada e fui para o quarto. A porta nova já estava instalada, o que me proporcionou trancá-la. Ao virar-me, vi depositado sobre o travesseiro, mais um envelope. Até tentei ignorar, mas foi inútil.
O apanhei sem muita expectativa e cogitei antes de abrir. Após alguns instantes, criei coragem e o rasguei na lateral, delicadamente, para não estragar muito.
“Ali,
Espero que se sinta melhor e que um dia possa confiar a mim seus medos e segredos.
Gostaria de poder ajudá-la, mas sem conhecer seus problemas, isso torna-se impossível. Posso apenas esperar que me procure.
Ah, e não se esquecendo que, mesmo que não me confie seus medos, quando sentir necessidade, acorde-me, terei prazer em ajudá-la.
Carinhosamente,
Junsu. “
Eu já não sabia mais o que pensar. Cada carta recebida, me deixava mais esperançosa, no entanto nenhuma delas trazia intenções exatas, o que me deixava muito confusa.
Fiquei um tempo de olhos fechados tentando digerir aquelas palavras, mas uma única resposta mantinha-se intacta: Ilusão. Então decidi que era hora de esquecer tudo aquilo e me preparar para a chegada de Lizy. Ela era de muito pouca sofisticação, o que me tornou possível fazer algo simples para suas boas vindas.

Preparei um cartaz enorme com os dizeres: “Seja bem vinda ao lar doce lar Lizy!”, pedi pizza e um bolo de seu sabor preferido, mesmo que o mesmo não fosse o meu.




Até o próximo capítulo!

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