Capítulo 14~
Quando acordei era 01h da manhã com insônia. Com a intenção de beber
água, fui até a cozinha, mas ao passar pela sala notei que Junsu estava
dormindo vendo TV. Fiquei observando-o por um tempo e então ele acordou. Fingi
que estava ali há pouco tempo, mesmo corando.
- O-oi Ali. Tudo bem? – Sentou-se esfregando os olhos levemente.
Acenei com a cabeça e fui andando até a cozinha. Ele me seguiu.
- Ali!! – Disse ele segurando meu pulso. – Você está bem?
- Claro. Porque não estaria?
- Hmm, não sei. Você tem estado meio estranha recentemente. Trata-me grosseiramente, me evita. Posso te ajudar em algo? – Eu o olhava tentando ler em seus olhos, tudo o que não conseguia saber pelas cartas, mas também tive frustrada essa tentativa.
- Não, não, está tudo em ordem. Agora dê-me licença, preciso beber água e dormir.
Me apressei ao máximo para deixar o local. E ele.
Pela manhã, levantei-me sem vontade. Já eram 10 horas e eu ainda estava com sono, afinal, dormira há pouquíssimas horas.
- Bom dia Lice. – Lizy apareceu sobre mim. Me espreguicei levantando-me em seguida.
Naquele dia meus pais e Junsu decidiram ficar em casa descansando para o dia seguinte, por isso passamos o dia vendo filmes e jogando aqueles jogos de tabuleiro (que nem sei se mais alguém tem em casa, mas que na minha tem mais que o suficiente e ninguém costuma usar). Tentei me manter distante de Junsu, assim meu coração ficava mais calmo.
Acenei com a cabeça e fui andando até a cozinha. Ele me seguiu.
- Ali!! – Disse ele segurando meu pulso. – Você está bem?
- Claro. Porque não estaria?
- Hmm, não sei. Você tem estado meio estranha recentemente. Trata-me grosseiramente, me evita. Posso te ajudar em algo? – Eu o olhava tentando ler em seus olhos, tudo o que não conseguia saber pelas cartas, mas também tive frustrada essa tentativa.
- Não, não, está tudo em ordem. Agora dê-me licença, preciso beber água e dormir.
Me apressei ao máximo para deixar o local. E ele.
Pela manhã, levantei-me sem vontade. Já eram 10 horas e eu ainda estava com sono, afinal, dormira há pouquíssimas horas.
- Bom dia Lice. – Lizy apareceu sobre mim. Me espreguicei levantando-me em seguida.
Naquele dia meus pais e Junsu decidiram ficar em casa descansando para o dia seguinte, por isso passamos o dia vendo filmes e jogando aqueles jogos de tabuleiro (que nem sei se mais alguém tem em casa, mas que na minha tem mais que o suficiente e ninguém costuma usar). Tentei me manter distante de Junsu, assim meu coração ficava mais calmo.
Foi bastante divertido e até eu, com todo meu mau humor, fui capaz de
rir até doer a barriga. Vez ou outra me pegava admirando o sorriso e as risadas
gostosas de Junsu e quando ele me olhava eu desviava o olhar (quase)
naturalmente.
Mais tarde, quando deixei Lizy no aeroporto, ela me advertiu a me
confessar de vez a Junsu. Fiquei cogitando a possibilidade e cheguei a conclusão
de que não era tão ruim. Como ela disse: “O não você já tem, só está em busca
do sim.”. Tá, confesso: Não considero isso muito válido, pois na verdade sinto
que não tenho nem um nem outro, sim apenas um vácuo entre eles e tenho sempre
medo que penda para o não, no entanto tentei relevar e
acreditar na tese dela (e de, provavelmente, milhões de pessoas).
Mais tarde, após o banho, mais um envelope havia sido depositado sobre
meu travesseiro, mas dessa vez com um bombom. Abri o envelope lentamente e retirei
dele o costumeiro papel dobrado lendo calmamente.
“Ali,
O dia hoje foi muito divertido. Que bom que não fugiu das atividades nem
manteve seu humor anterior (risos)
Esse chocolate é para lhe adoçar a noite. Espero que não seja alérgica.
Espero também que dias como esse se repita.
Carinhosamente,
Kim Junsu. “
Apertei a carta contra o peito com as esperanças aflorando e aumentando
em mim. E então, pela primeira vez, escrevi minha carta-resposta:
“Junsu (se é que posso chama-lo assim),
Confesso que sinto-me contente por suas cartas, no entanto não lhe posso
ser hipócrita, por isso peço que não mais o faça.
Sinto-me confusa e, mesmo não querendo, acabo por alimentar esperanças
de coisas que sei que jamais existirão.
Não quero lhe parecer infantil ou uma adolescente, porém me sinto tal
como. Infelizmente.
Esse assunto começa e termina aqui, não o retome em momento algum pois
não darei prosseguimento.
Cumpra com sua finalidade aqui e volte para casa sem olhar pra trás.
Creio que dessa maneira as coisas serão melhores.
Desde já agradeço.
Anna Alice. “
Bem, antes que me julguem, deixe-me explicar algo importante: Eu
escreveria uma carta-confissão, essa era meu objetivo principal, no entanto as
palavras simplesmente escorreram para fora de mim. Percebi que isso nunca daria
certo, então decidi parar. Me parece vergonhoso dizer, mas tomei essa decisão
em meio a lágrimas, porém me pareceu a mais sensata.
Parei diante da porta cogitando colocar a carta sob ela, por fim acabei
abrindo-a e deixando o envelope sobre o criado mudo, só para vê-lo mais uma vez
tranquilamente embalado pelo sono.
Na manhã seguinte, ao acordar, notei um envelope em cima do meu tapete
sob a porta. Levantei-me rapidamente e o apanhei.
Que decepção: Ao
olhar o envelope de um lado a outro, notei que era a minha carta, aquela que
deixara no criado de Junsu na noite passada.Até a próxima! AGUENTA CORAÇÃO!
Primeiro capítulo aqui!
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