segunda-feira, 23 de março de 2015

Fic Gift - Capítulo XIV ♥

Postado por Biia Cavagleiro às 13:41
Mais um capítulo quentinho e tristinho...




Capítulo 14~

Quando acordei era 01h da manhã com insônia. Com a intenção de beber água, fui até a cozinha, mas ao passar pela sala notei que Junsu estava dormindo vendo TV. Fiquei observando-o por um tempo e então ele acordou. Fingi que estava ali há pouco tempo, mesmo corando.
- O-oi Ali. Tudo bem? – Sentou-se esfregando os olhos levemente.
Acenei com a cabeça e fui andando até a cozinha. Ele me seguiu.
- Ali!! – Disse ele segurando meu pulso. – Você está bem?
- Claro. Porque não estaria?
- Hmm, não sei. Você tem estado meio estranha recentemente. Trata-me grosseiramente, me evita. Posso te ajudar em algo? – Eu o olhava tentando ler em seus olhos, tudo o que não conseguia saber pelas cartas, mas também tive frustrada essa tentativa.
- Não, não, está tudo em ordem. Agora dê-me licença, preciso beber água e dormir.
Me apressei ao máximo para deixar o local. E ele.

Pela manhã, levantei-me sem vontade. Já eram 10 horas e eu ainda estava com sono, afinal, dormira há pouquíssimas horas.
- Bom dia Lice. – Lizy apareceu sobre mim. Me espreguicei levantando-me em seguida.
Naquele dia meus pais e Junsu decidiram ficar em casa descansando para o dia seguinte, por isso passamos o dia vendo filmes e jogando aqueles jogos de tabuleiro (que nem sei se mais alguém tem em casa, mas que na minha tem mais que o suficiente e ninguém costuma usar). Tentei me manter distante de Junsu, assim meu coração ficava mais calmo.
Foi bastante divertido e até eu, com todo meu mau humor, fui capaz de rir até doer a barriga. Vez ou outra me pegava admirando o sorriso e as risadas gostosas de Junsu e quando ele me olhava eu desviava o olhar (quase) naturalmente.
Mais tarde, quando deixei Lizy no aeroporto, ela me advertiu a me confessar de vez a Junsu. Fiquei cogitando a possibilidade e cheguei a conclusão de que não era tão ruim. Como ela disse: “O não você já tem, só está em busca do sim.”. Tá, confesso: Não considero isso muito válido, pois na verdade sinto que não tenho nem um nem outro, sim apenas um vácuo entre eles e tenho sempre medo que penda para o não, no entanto tentei relevar e acreditar na tese dela (e de, provavelmente, milhões de pessoas).
Mais tarde, após o banho, mais um envelope havia sido depositado sobre meu travesseiro, mas dessa vez com um bombom. Abri o envelope lentamente e retirei dele o costumeiro papel dobrado lendo calmamente.

Ali,
O dia hoje foi muito divertido. Que bom que não fugiu das atividades nem manteve seu humor anterior (risos)
Esse chocolate é para lhe adoçar a noite. Espero que não seja alérgica.
Espero também que dias como esse se repita.
Carinhosamente,
Kim Junsu. “

Apertei a carta contra o peito com as esperanças aflorando e aumentando em mim. E então, pela primeira vez, escrevi minha carta-resposta:

“Junsu (se é que posso chama-lo assim),
Confesso que sinto-me contente por suas cartas, no entanto não lhe posso ser hipócrita, por isso peço que não mais o faça.
Sinto-me confusa e, mesmo não querendo, acabo por alimentar esperanças de coisas que sei que jamais existirão.
Não quero lhe parecer infantil ou uma adolescente, porém me sinto tal como. Infelizmente.
Esse assunto começa e termina aqui, não o retome em momento algum pois não darei prosseguimento.
Cumpra com sua finalidade aqui e volte para casa sem olhar pra trás. Creio que dessa maneira as coisas serão melhores.

Desde já agradeço.
Anna Alice. “

Bem, antes que me julguem, deixe-me explicar algo importante: Eu escreveria uma carta-confissão, essa era meu objetivo principal, no entanto as palavras simplesmente escorreram para fora de mim. Percebi que isso nunca daria certo, então decidi parar. Me parece vergonhoso dizer, mas tomei essa decisão em meio a lágrimas, porém me pareceu a mais sensata.
Parei diante da porta cogitando colocar a carta sob ela, por fim acabei abrindo-a e deixando o envelope sobre o criado mudo, só para vê-lo mais uma vez tranquilamente embalado pelo sono.
Na manhã seguinte, ao acordar, notei um envelope em cima do meu tapete sob a porta. Levantei-me rapidamente e o apanhei.
Que decepção:  Ao olhar o envelope de um lado a outro, notei que era a minha carta, aquela que deixara no criado de Junsu na noite passada.

Até a próxima! AGUENTA CORAÇÃO! 

Primeiro capítulo aqui!



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