segunda-feira, 23 de março de 2015

Fic Gift - Capítulo XV ♥

Postado por Biia Cavagleiro às 13:46
Com esse pequeno capítulo, uma surpresa vai surgir! E moí deixará todos vocês com o coração na mão. *-*
Que ótima blogueira eu sou. M-E A-M-E-M!



Capítulo 15~


As semanas foram passando rapidamente após o incidente. Mantive a carta junto as outras enviadas por ele na gaveta do meu criado (trancadas) e após ela não recebi nenhuma outra. Mesmo depois de minhas palavras, esperava que pelo menos me respondesse. Sei que isso sim é infantil, porém eu o faria. Provavelmente ele me achara ridícula ou algo assim, ou então decidiu que realmente acabaria com minhas esperanças ou sei lá, são tantas possibilidades que até me dói pensar em todas. Enfim, o fato é que depois disso, as coisas voltaram a ser como antes de Junsu chegar. A diferença era exatamente ele, meu vizinho de quarto que fazia o coração acelerar e abaixava a cabeça todas as vezes que nos encontrávamos dentro de casa.
Um mês e meio após tudo isso, em um momento de descuido, Junsu largou a porta semiaberta, o que me permitiu ouvi-lo ao telefone. Ele falava em coreano e parecia decepcionado com o que, o alguém do outro lado da linha, falava. Sei que isso não se faz e eu mesma não costumo fazê-lo, mas fiquei lá ouvindo. Após alguns minutos, desligou o celular chateado e fez outra ligação e dessa vez em inglês.
Certo, meu inglês não é muito bom, mas entendi que ele falava com Theo, meu irmão. Falava sobre injustiça ou não querer voltar. Torci para estar errada em minhas interpretações, voltando para o quarto em seguida.
Após um tempo ele saiu do quarto indo direto ao banheiro. Fiquei prestando atenção, esperando que em algum momento ele fosse lá falar comigo, mas ele não foi. Então ouvi minha mãe perguntar:
- É sério isso? – Seu tom de voz era de chateada.
- Sim senhora. Em breve.
- Não houve negociação?
- Nem a possibilidade de uma. – Junsu parecia triste e temi que eu estivesse correta. E então ele confirmou: - Theo quer voltar. Disse que não aguenta mais ficar longe de casa e prefere manter o curso a distância e ir pra lá após um tempo e ficar apenas uns meses novamente. – Deu um suspiro. E acrescentou: - Infelizmente.

Suas palavras me atingiram em cheio como flechas ao alvo. O alvo era meu coração. Contive as lágrimas e a vontade de correr e pedir que não se fosse. Seria ridículo, eu pensava, já que ele não se importava com meus sentimentos, por isso, agarrei as pernas e enterrei a cabeça entre os joelhos. Então liberei as lágrimas, que jorraram sem dó.


Primeiro capítulo aqui!



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